No âmbito da celebração do dia da Floresta Autóctone, 23 de novembro, a Câmara Municipal de Pombal dinamizou a atividade Reflorestar Pombal – Mata Nacional do Urso com envolvimento da nossa Escola na plantação de pinheiros-bravos no talhão n.º 88 na Mata Nacional do Urso, atividade que se realizou na tarde do passado dia 12 de janeiro. Participaram as turmas do 9º D e do 9º H, as Professoras de Ciências Naturais e Diretoras de Turma, respetivamente, Conceição Assunção e Estefânia Pires e o coordenador do Programa Eco-Escolas, Professor Jorge Sá.
Orientados pelo ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, os alunos e professores aprenderam e plantarem corretamente a sua “árvore” da espécie Pinus Pinaster, L., empenhando-se voluntariamente com interesse e alegria na tarefa.
O pinheiro-bravo é uma espécie de pinheiro originária da região da Europa e Mediterrâneo. Árvore perenifólia e resinosa de copa piramidal. Pode ultrapassar os 20 metros, chegando a atingir os 40 metros de altura. É a espécie resinosa mais abundante de norte a sul do país e, além do papel socioeconómico que desempenha, as suas características ecológicas foram determinantes na história e na paisagem portuguesas. O termo autóctone é sinónimo de nativo ou indígena, isto é, diz respeito a seres vivos originários do próprio território onde habitam. Para além do seu valor ambiental, grande parte das áreas de bosques autóctones são componentes importantes no pastoreio de percurso de ovinos, na atividade apícola e no suporte aos cogumelos silvestres.
Nunca é tarde para (re) lembrar que o Dia da Floresta Autóctone foi estabelecido para divulgar o “impacte” ambiental* e económico da destruição das florestas naturais e para mostrar a necessidade de as salvaguardar da destruição pelo Homem que, para Ser Feliz, não pode prescindir eternamente da Árvore.
Jorge Sá – Coordenador do Programa Eco-Escolas
*Objetivo 15 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade.