Espetáculo teatral “Na Língua de Camões”


No dia 24 de novembro, cento e setenta e cinco alunos do 9.º ano foram ao teatro para ver a peça teatral “Na língua de Camões”, encenada pela companhia Teatro à Solta.

Inspirada na epopeia Os Lusíadas, escrita por Camões no século XVI, a peça conta com quatro atores (Cristóvão Carvalheiro, Jaqueline Figueiredo, Marco Paiva e Tânia Catarino), que dão vida a mais de vinte personagens. O elenco transformou uma obra renascentista séria, extensa e complexa em noventa minutos de pura comédia, mesclada com momentos de crítica intemporal e com apontamentos musicais, num espetáculo construído a pensar no público juvenil.

Com um cenário simples mas polivalente, a criatividade destes artistas levou-nos numa grande viagem, por Moçambique, Mombaça, Melinde, até chegar a Calecut (Índia). Já de regresso à pátria, ancorámos na Ilha dos Amores para descobrir que a bravura é sempre recompensada. Uma aventura incrível, com Vasco da Gama no leme, mas também com navegantes heroicos, deuses romanos, traições, amores, sacerdotes muçulmanos, assassinatos, tempestades, batalhas, ninfas e, porque a imaginação tudo permite, um GPS, um tablet e wifi…! Camões também interveio, grandioso e sério, para nos recordar que a arte e a cultura não devem ser esquecidas.

Com certeza, foi uma manhã de convívio, de talento e de humor, que nos permitiu perceber que os textos permitem múltiplas abordagens e que não há limites para a criação artística. O nosso aplauso à companhia Teatro à Solta!

Alunos do 9.º C

|9.º B|

Boa adaptação de uma obra difícil. Quatro atores, muitos papéis, imensas emoções. Uma longa viagem de Lisboa a Calecut, com muitas peripécias pelo caminho. Os deuses parecem humanos e os portugueses são igualados a deuses. Um grande espetáculo!

 

|9.º D|

Foi uma boa maneira de nos cativar para o estudo d’Os Lusíadas.

A peça apresentou uma parte mais explicativa, relacionando-se com a disciplina de História, e outra mais cómica.

A peça conseguiu retratar clara e resumidamente a viagem dos portugueses à Índia.

Apesar dos imprevistos, os atores conseguiram improvisar para não perder a atenção da plateia.

 

|9.º E|

Eu gostei do teatro. Foi muito engraçado. Fiquei a entender melhor a história.

Foi muito fixe, porque os atores tentaram trazer a felicidade e a diversão ao público.

Foi interessante porque, além de ser divertido, permitiu-nos aprender mais sobre a obra.

 

 

| 9.º G |

Adorei tudo!

Adorei a Ilha dos Amores! As ninfas foram representadas pelos homens e fizeram-no de forma tão divertida!

Gostei do sotaque da Jaqueline. É como o meu! Viva a multiculturalidade!

Gostei da forma como interpretaram as personagens.

O riso do Cristóvão parecia o do Chapeleiro Maluco de Alice no País das Maravilhas!

Um tablet, um telemóvel e Wi-Fi em pleno oceano no século XV? É para rir, mesmo!