No passado dia 27 de abril, durante o período da manhã e da tarde, os alunos do 2º Ciclo foram chamados a votar nos “Livros + fixes”, na Escola Básica Marquês de Pombal. Cada turma que tinha um livro a votos foi representada pelo delegado e subdelegado na Mesa Eleitoral. Esta é uma iniciativa da revista “Visão Júnior” e acarinhada pela Biblioteca Escolar, organizada pelo Professor Bibliotecário, João Silvano.
A seleção dos livros iniciou-se no segundo período, mas os preparativos da campanha foram interrompidos pela Covid19 e pelo E@D. No regresso às aulas, neste terceiro período, retomou-se a elaboração dos trabalhos selecionados para cada livro.
Assim, estavam em disputa, ao nível da escola, os livros seguintes: “A Fada Oriana” (5ºD); “A viúva e o papagaio” (5ºE) e “Avozinha Gângster” (5ºF). Os trabalhos foram orientados pela professora de Português destas turmas, Ana Letra.
A campanha foi feita através de cartazes (5ºE), de painéis (5ºD e F), bem como numa entrevista para a Horta TV, o canal imaginado pelo 5ºF para entrevistar a avozinha Gângster. Tal como tinha prometido à jornalista da Visão Júnior, no encontro on line e publicado nessa revista. Nos dias anteriores à votação, cada turma apelou ao voto como pôde e quis. Foram dias animados em que a escola viveu um clima de campanha cívica, com respeito entre todos.
Tal aconteceu também no dia da votação, uma vez que foi efetuada calma e seriamente. Os alunos votantes estiveram muito bem comportados e a Mesa Eleitoral cumpriu com todo o rigor o seu papel: geriu os boletins e apurou os dados com toda a honestidade.
No final, saiu vencedor o livro “Avozinha Gângster”, de David Walliams (com 38 votos); em segundo lugar, “A viúva e o papagaio”, de Virgínia Wolf (com 29 votos) e em terceiro lugar “A Fada Oriana”, de Sophia de Mello B. Andresen ( com 12 votos). Curiosamente, os votos foram também para outros livros a concurso, a nível nacional: Ali babá e os quarenta ladrões; O Principezinho; Harry Potter; entre outros.
Mas a grande vencedora e mais importante foi a cidadania (em ação), pois através da votação nos livros, se percebeu como se processa um ato eleitoral de forma responsável e educada.
Afinal, quem lê mais, sabe mais … de tudo!
Professora Ana Letra