“O Principezinho” viaja até Pombal – e cria laços connosco!


No dia 28 de novembro, realizou-se um teatro musical sobre a obra de Antoine Saint-Exupéry “O Principezinho”, no Teatro-cine de Pombal.

Os alunos do 5.º e do 6.º ano da Escola Básica Marquês de Pombal foram assistir a este espetáculo teatral recriado por quatro atores. Os atores fizeram vários papéis: o Principezinho (Príncipe de Palmo e Meio) demonstrava grande alegria, o gosto de ser criança e de viajar. Ensinou-nos que não devemos dar tanta importância aos valores materiais, mas sim aos valores sentimentais. O aviador mostrou tristeza por ser uma pessoa crescida e não ter imaginação, no final, ele sentiu falta do seu amigo e demonstrou saudade. A Rosa era literalmente uma grande Diva, ingrata em relação a tudo o que o Principezinho lhe proporcionava e fazia-se de difícil, mas na hora da despedida mostrou sinais de tristeza e de abandono. O Rei queria súbditos, mas o seu planeta era minúsculo, queria que o Principezinho se julgasse a si próprio no seu planeta e queria companhia. O Vaidoso, o Rico (Homem de Negócios), o Bêbedo e a Vendedora de Comprimidos só davam valor aos bens materiais e destrutivos. O Acendedor de Candeeiros surgiu aos olhos do Principezinho como uma pessoa útil porque não se importava só consigo e tinha a tarefa de apagar e acender o candeeiro todos os dias da sua vida. Já no deserto, a cobra prometeu ao Principezinho que, com uma mordidela, ele voltaria ao seu planeta e este, com a sua inocência, acreditou e foi atingido com o seu veneno. A Raposa ensinou ao Principezinho o sentido de cativar, o valor da amizade e da importância de cuidar de quem amamos. Contou-lhe este segredo “O essencial é invisível aos olhos“ das pessoas crescidas.

Esta peça encantou-nos e ensinou-nos o gosto de ser criança para sempre.

Alunos do 6ºF (2019)

 

As emoções em palavras:

«Esta história… … foi muito inspiradora e divertida (Afonso) … comovente (Ana Leonor) … mostrou-nos o valor da amizade e da imaginação (Clara, Francisco Mota) … que nunca devemos deixar de ter a nossa “criança” cá dentro (Sofia) … que a amizade é a melhor casa do mundo (Francisco Marques) … que é bom ser criança (Mateus, Ema, Santiago) … que a amizade e o amor têm muito valor (Margarida) … que mesmo quando somos adultos, ainda temos um pouco de criança lá por dentro (Ana Sofia)… ensinou-nos a não desistir dos nossos sonhos (Constança) … como é bom imaginar (Ana Filipa) … fiquei com vontade de ler o livro (Ademar).» 6.º F

«A peça foi muito engraçada e gostei mais do final quando o Principezinho e o aviador se abraçaram. Também me ajudou no meu futuro, eu queria ser professora, mas já não quero mais. Vou querer ser atriz porque o teatro me inspirou muito e vai ajudar-me a esquecer os problemas (Nikole). Eu tinha lido o livro e tinha visto o filme, mas não tinha percebido a história, agora já entendi (Guilherme). Eu gostei de participar na peça (Simão).» 6.º I

«Eu gostei… da raposa… da cobra … do planeta do vaidoso… do planeta do rei… do planeta do bêbedo… eu admirei muito o acendedor de candeeiros porque ele não se importava só com ele, mas sim com o candeeiro e tinha um trabalho útil… eu gostei de todos.» 5.º D