Uma forma de avaliação da qualidade das águas consiste no uso de indicadores biológicos, em especial de macroinvertebrados bentónicos. São organismos que habitam no fundo e nas margens do rio junto aos sedimentos. As suas características morfofisiológicas, a sua natureza sedentária, o seu ciclo de vida longo e a sua fácil visualização e identificação, atribuem a estes organismos uma grande capacidade de bioindicação.
De entre os macroinvertebrados bentónicos existem os insetos aquáticos (fases larvar e adulta), os anelídeos (minhocas, sanguessugas, …), os moluscos (mexilhões e caracóis de água doce) e os crustáceos (lagostins, anfípodes,…). Por serem sensíveis à poluição, alguns macroinvertebrados bentónicos são utilizados como bioindicadores para avaliar a qualidade da água.
No dia 16 de maio, os alunos da turma H do 8.º ano participaram numa atividade prática de campo que visou a monitorização da qualidade da água do rio Arunca, utilizando comunidades de macroinvertebrados. O estudo foi complementado com a medição de alguns parâmetros físico-químicos. A análise dos resultados obtidos indicou que a qualidade da água do rio Arunca é boa.
As atividades inserem-se no Projeto “Participar para preservar, proteger para viver um futuro melhor”, enquadradas no programa de educação ambiental Eco-Escolas e nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS 6 – Asseguar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos). Os trabalhos foram dinamizados em parceria com o Município de Pombal, na pessoa da estimada Eng. Catarina Soares à qual se agradece.
A professora responsável
Estefânia Pires