Os alunos do 9.º J aceitaram o desafio proposto pela Equipa de Educação para a Saúde do AEP e participaram no concurso “Provérbios – Vamos dar a Volta ao texto”, no âmbito da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania.

O povo foi criando (algumas) frases sábias, que foram passando de geração em geração e fazem parte da cultura coletiva. No entanto, há provérbios ou máximas que não fazem sentido na sociedade atual por não serem promotores da igualdade de direitos entre homens e mulheres.

A turma começou, então, por fazer uma pesquisa sobre provérbios que perpetuam a desigualdade de poder, de oportunidades e de visibilidade de homens e mulheres. A lista era extensa e provocou até alguma surpresa e indignação, como “Mais vale homem de palha que mulher de ouro”.

Assim, desenvolvendo o pensamento crítico e criativo, os alunos deram a volta ao texto e enviaram a seguinte proposta:

Provérbio original: Do homem a praça, da mulher a casa.

Justificação:  Este provérbio pressupõe que o homem tem direito à convivência social, enquanto a mulher realiza tarefas domésticas isolada em casa. Perpetua-se a ideia de que este tipo de tarefas é da exclusiva responsabilidade da mulher. Deste modo, ela vê-se privada de momentos de lazer, aos quais ela também tem direito. As tarefas domésticas são trabalho que deve ser partilhado pelo casal, para que, depois, possam ambos usufruir de tempo livre.

Novo provérbio: Ao homem e à mulher, quer a casa quer a praça.

Independentemente do resultado, a reflexão foi importante para a construção de uma cultura coletiva de base humanista.

A turma do 9.º J