Numa cidade bem longínqua, de nome Labmop, tudo nela se passava ao contrário.
Nessa cidade, as pessoas acordavam de cabeça para baixo como se fizessem o pino, as estradas eram brancas e as passadeiras eram pretas. Nos semáforos, o sinal vermelho era para andar, o amarelo para andar muito devagar e o verde para parar.
Como já se aperceberam, era uma cidade bem diferente, também foi o que a Ana achou quando a visitou.
A Ana acordava e tomava o pequeno-almoço, mas lá, em Labmop, a Ana acordava e jantava.
Despia o seu pijama e vestia o seu bonito vestido para ir para a escola. Porém, nesta cidade, a Ana despia o seu bonito vestido e vestia o pijama para ir brincar.
Ela estava muito baralhada e decidiu investigar a causa de tudo ser ao contrário, então foi falar com a senhora mais antiga de Labmop e perguntou se ela se lembrava de há quanto tempo é que tudo tinha ficado às avessas e ela respondeu:
– Ajergi an oigòler eleuqa ila maretem euq edsed!
A Ana não percebeu nada, agradeceu e ficou a pensar que língua seria aquela e foi aí que se lembrou de colocar as palavras ao contrário e foi dizendo:
-Desde que meteram ali aquele relógio na igreja!
Viu logo qual era o problema, foi à igreja e pediu ao prior que virasse o relógio ao contrário.
O prior concretizou o pedido. Nesse preciso momento, tudo voltou ao normal, afinal o problema era mesmo o relógio.
Texto escrito no âmbito da comemoração da “Semana da leitura 2017”, pelas alunas:
Rafaela Santos, n.º 17, 6.º C e Fabiana Cardoso, n.º 6, 6.º C