No início de maio, durante a aula de Português, a turma 2TIS deambulou por Pombal à laia de Cesário Verde. No final, os alunos redigiram poemas. Assim, aprendemos melhor!
Pombal, cidade acolhedora,
Ruas elegantes cheias de pessoas.
As pessoas vêm pelas ruas fora
Ao mercado com cheiro adocicado
Pelas maçãs, alfaces e cenouras.
Habitantes bem humorados,
Ruas alegres com cores vibrantes,
Até o Gato Esbranquiçado
Vai ao telhado, bem educado,
Cumprimentar as ruelas.
Pombal, cidade acolhedora,
Abre os braços para estes alunos
Alegres e vibrantes com a sua professora.
Realizado por:
Pedro Ferreira, nº 9
2ºTIS
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A turma sai completa pela manhã,
Com um objetivo a concretizar.
A turma por Pombal a deambular,
Onde apenas uma simples maçã,
Pode mudar a forma de olhar.
Primeiro local a visitar e a percorrer
Com antiguidades a conviver,
Pessoas a olhar de forma a matar,
Pessoas a olhar de forma a apaixonar.
Com o dinheiro do estado a patrocinar
E as antiguidades no comércio local a gastar,
A falta de dinheiro transforma-se em raiva e arrogância.
Degraus Infernais e intermináveis a percorrer
Para a um calabouço ir ter.
Dali o que se via…
Talvez paisagem em demasia.
Castelo de Pombal, talvez…
Ou um marco cultural que Deus fez?
Por trás campo pela frente cidade, porquê?
Igrejas na cidade, duas ou três,
No campo, duas ou três casas visíveis
Porque tudo o que do Castelo vês
Corresponde a maldições legíveis.
Campo onde poucos quiseram habitar,
Pelo marco que divide o campo e a cidade não permitir
Uma bênção a Deus para mudar deves pedir.
Ruas e ruelas pela frente na cidade
Onde o cheiro a Portugal esplandece
Reconhecer comida nacional não olha a idade
Porque de Portugal e Pombal nunca se esquece.
Zona tanto antiga como abandonada
Onde poucas formigas se viam das suas janelas
Talvez por algo pairar sobre elas.
As tais formigas em suas casas por causa do calor,
Onde até deambular se tornava um horror.
Pessoas, animais, casas, indústria, religião,
Alegria, mágoa, talvez um olhar diferente.
Pessoas a olhar e eu vou a deambular
Com uma perspetiva diferente da do passado
Olhar à laia de Cesário Verde é um bom legado.
Diogo Silva – 2º TIS
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Saiu à rua nesta manhã
A que a tarde tarda em chegar
Vejo a mesma paisagem de todos os dias
Mas há sempre algo novo para explorar
Caminho e vejo tudo o que podia ver
Mas nada parece novo
Pelo meu infeliz saber
É sempre o mesmo este povo
Vejo e vejo novamente
Com outra perspetiva a tentar
Mas tudo parece o mesmo no meu olhar
E tento procurar a resposta na minha mente
Mas acho que nunca vejo novo novamente
Passo assim por este mercado
D’um lado um cheiro detestável
Perto dele não quero estar
Mas do outro um agradável
E perto dele quero chegar
Passando o mercado
Ao pequeno monte estou a chegar
Não é muito belo
Mas tem plantas de encantar
Subo agora esse monte
Como tantas vezes fiz
Vou ver de novo o que um dia me fez feliz
No início acompanhado
Mas depois do grupo a me afastar
Eu subo o monte para o ponto mais alto alcançar
Rodrigo Costa – 2º TIS