Contos premiados do concurso “Contos Mínimos Terror ao Máximo”, realizado no 1º semestre, com alunos do 7.º ano.
Boneca XV54I
Era um dia como outro qualquer. Eu estava no meu quarto quando ela apareceu. Não sabia o que fazer, quanto mais gritava, mais mudo ficava. Ela começou a andar na minha direção, com uma faca na mão, e outra espetada num olho.
De repente, ela transformou-se em espírito e desmaiei. Quando acordei estava dentro de uma jaula com espinhos e fogo à volta.
Foi então que a jaula começou a encolher e os espinhos a aumentar. Quando eu me comecei a aperceber do que se estava a passar, ouvi a XV54I a dizer:
– Na na. Tu vais sangrarrrr! Na na na.
E quando comecei a sangrar acordei e vi que era tudo um sonho.
Duarte Mateus e Tiago Mota, 7.º B
Caçador de Crianças
Chasseur d’enfants
Numa noite de Halloween, três crianças andavam pelo bairro a pedir doçura ou travessura. Passaram por vários idosos, adultos e jovens. Um desses jovens falou-lhes da casa assombrada e desafiou-os a irem até lá, em troca de doces. Como nunca ninguém teve coragem de ir àquele lugar, aceitaram.
Depois de um longo caminho, encontraram a casa. Ganharam coragem e tocaram à campainha. Como ninguém atendeu, repararam que a porta estava entreaberta e entraram. Na casa observaram que havia tempo que ninguém limpava, pois existiam vários ratos, teias de aranha, abóboras podres…
Na sala estava um homem sentado a ver televisão. De um lado tinha um liquidificador com pedaços de carne humana e do outro uma faca cheia de sangue. As crianças, com medo, correram para a porta, mas já era tarde demais, a porta já estava trancada e elas sem pernas.
Das três crianças só uma sobreviveu, mas nunca mais se soube nada delas.
Brian Nascimento nº2, Denzel Pereira nº 5, Inês Jesus nº10, Renata Domingues nº 23, alunos do 7.ºH
Os Rapazes Desaparecidos
Tudo começou com um grupo de três crianças a pedir doces, numa noite de “Halloween”. No silêncio da noite, começou a chover.
Com a chuva o grupo teria de se abrigar nalgum lugar. Passado algum tempo, encontraram um hospital abandonado. Quando entraram naquele lugar, foram logo explorá-lo e acabaram por encontrar a casa mortuária. Um dos jovens ficou a observar o local, acabando por ver algo a mexer. Foi ter com o grupo e após dizer o que vira, o grupo chamou-o de bebé. No entanto, foram verificar. Todos permaneceram lá algum tempo e quando iam para sair, a porta trancou-se…
O grupo ficou em desespero e ficaram ainda mais, quando uma luz começou a piscar muito tempo seguido. Viram na parede uma sombra a aproximar-se até que…
Tring! Tring! Tring! (Sons de despertador). Sim, aquilo tudo não passou de um pesadelo. Quando acordou, viu um recado na sua mesa, por isso leu-o:
“Filho, já viste as notícias? Os teus amigos desapareceram num hospital abandonado. Sabes alguma coisa? Assinado, Pai” …
Gonçalo Costa nº12, Santiago Rodrigues nº 22, Francisco Fajardo nº 8, alunos do 7.º F