Em Sapiens, Harari aborda a História da Humanidade desde a evolução arcaica da espécie humana, na idade da pedra, até o século XXI. O seu principal argumento é que o Homo sapiens domina o mundo, porque é o único animal capaz de cooperar de forma flexível em largo número e o faz por ser a única espécie capaz de acreditar em coisas que não existem na natureza e são produtos puramente de sua imaginação, tais como deuses, nações, dinheiro e direitos humanos. Outros argumentos relevantes do livro são os de que dinheiro é um sistema de confiança mútua; o capitalismo é uma religião e não apenas uma teoria económica; o império tem sido o sistema político mais bem sucedido dos últimos 2000 anos; o tratamento dado a animais domésticos está entre os piores crimes da História; as pessoas hoje não são necessariamente mais felizes que no passado.
Harari divide o livro em quatro partes: Parte 1 – A Revolução Cognitiva; Parte 2 – A Revolução Agrícola; Parte 3 – A Unificação da Humanidade; Parte 4 – A Revolução Científica;
Sapiens: História Breve da Humanidade valeu a Harari rasgados elogios de várias personalidades entre as quais Barack Obama e Bill Gates. Depois de vender mais de nove milhões de exemplares em todo o mundo, vai ser adaptado ao cinema por Ridley Scott. Na sequência deste primeiro best-seller internacional, publicou Homo Deus – Uma Breve História do Amanhã e 21 Lições para o Século XXI.