As portas que abril abriu – PNC :“Capitães de Abril”


No passado dia 16 de abril, os alunos do 1º ano do ensino profissional encheram o auditório Gabriela Coelho para ver o filme “Capitães de Abril”, da realizadora Maria de Medeiros. Esta é uma das propostas do Plano Nacional de Cinema (PNC), integrada nas atividades que assinalam, no Agrupamento, o cinquentenário do 25 de Abril, sob o lema “As portas que Abril abriu”.

O filme permite aos alunos, que nasceram décadas depois, conhecer os acontecimentos e as personagens mais marcantes do dia 25 de abril de 1974. Inicia-se ainda no dia 24 com o desencadear das operações na Rádio e no Quartel em Santarém e termina com a libertação dos presos políticos ao final do dia 25. “Capitães de Abril” permite perceber as circunstâncias excepcionais de uma Revolução que aconteceu maioritariamente de forma pacífica. Nem faltou a situação insólita daqueles que pensavam que “às vezes, é preciso desobedecer” terem obedecido ao sinal vermelho do semáforo, que imobilizou momentaneamente a coluna militar de Salgueiro Maia ao chegar a Lisboa.

Após a exibição, a coordenadora do PNC estimulou a reflexão sobre o impacto do 25 de Abril na construção da democracia e explorou alguns aspectos específicos do filme de modo a que os alunos percebessem como a linguagem cinematográfica contribui para a preservação da memória coletiva.

Mais tarde, os alunos avaliaram muito positivamente a atividade e deixaram registos como “Gostei muito de assistir ao filme ‘Capitães de Abril’. Foi uma experiência importante que enriqueceu a minha compreensão dos acontecimentos históricos, e a exploração final feita pela professora ajudou a contextualizar ainda mais o contexto e as motivações dos protagonistas.”( Tomás Martins ); “Gostei da parte do filme que o povo foi considerado importante para 25 de abril”( Kauan Lima); “Eu sendo estrangeira e recente no país adorei conhecer mais sobre o “25 de Abril”. E através do filme pude conhecer mais sobre esse evento histórico tão importante para o País. Foi um filme incrível e me trouxe várias reflexões, uma verdadeira obra de arte.”( Michele  Melgar). 

 

Cecília Costa – Coordenadora PNC