2º TIS: Plantámos metáforas que floriram


No âmbito da disciplina de Área de Integração, os alunos do 2ºano Técnico de Informática – Sistemas fizeram uma plantação de túlipas. Plantados os bolbos, a turma foi acompanhando o crescimento. As delicadas flores estendiam-se ao longo da rede que as separa dos campos desportivos, e fizeram-se notadas pelo contraste entre a fragilidade e o betão, o vermelho e o cinzento. O que começou por ser uma atividade de Educação Ambiental acabou por se tornar numa reflexão sobre as diferentes mensagens que aquelas flores, só por si, já ensinam.

Assim, na aula de Português, os alunos deixaram o seguinte registo:

As túlipas que plantámos estão em flor. Assim é a nossa vida académica, neste momento estamos a trabalhar para que um dia possamos florir.

O bolbo foi plantado em terra fria, escura, húmida, eventualmente mal cheirosa e repleta de minhocas, de onde nasceu algo belo, perfumado, colorido e digno de ser apreciado. Assim é a vida do ser humano, que não deve ser determinada pelo ambiente onde nasceu, caso este seja desfavorável. Por isso, cada um de nós consegue sempre fazer a diferença.

O caule das túlipas cresce verticalmente, muito aprumado. Assim deve ser o ser humano: consciente dos valores que o norteiam, nunca se afasta deles.

Para apreciarmos o perfume da túlipa, temos de nos aproximar dela. Assim é a relação entre os seres humanos: para nos conhecermos verdadeiramente, temos de nos aproximar do outro, física e afetivamente.

O nosso século é marcado pelo software, pela comunicação à distância, pela velocidade das interações, enfim, o novo mundo digital. Não esqueçamos, porém, que há um mundo natural para apreciar, para nos tranquilizar, chamar à realidade e trazer beleza à nossa vida. Esta foi a génese da nossa plantação de túlipas.

 2ºTIS

 

Faça lá um poema 2018


O Plano Nacional de Leitura (PNL2027) e a Fundação Centro Cultural de Belém (CCB), com intenção de incentivar o gosto pela leitura e pela escrita de poesia, convidam os alunos  do 3º Ciclo do ensino básico e do ensino secundário, a participar no Concurso FAÇA LÁ UM POEMA, que decorrerá entre fevereiro e março de 2018.

Os poemas a concurso, em suporte papel e em suporte digital, devem ser entregues na Biblioteca da tua escola (e/ou ao teu professor de português), até dia 22 de fevereiro.

Atenção: os mesmos devem constar com pseudónimo, para garantir o anonimato.

http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/data/FLPoema2018/convite_fa_a_l_um_poema_2018.pdf

Um júri fará uma 1ª seleção, a nível do AEP, no dia 26 de fevereiro. A submissão no SIPNL realiza-se no dia 27 de fevereiro.

A apresentação pública dos poemas selecionados terá lugar no Centro Cultural de Belém, no âmbito das comemorações do DIA MUNDIAL DA POESIA.

Os autores dos textos premiados podem ler os seus poemas na Maratona de Leitura do CCB, indicar alguém que os leia por si ou permitir a um declamador que o faça.

Semana da Leitura encerra com Leituras Em Baladas


No passado dia 30 de março, pelas 20h e 15m, no âmbito da comemoração da 11.ª edição da Semana da Leitura, teve lugar o evento “Leituras (em) baladas”, na Biblioteca da Escola Secundária de Pombal. Foi o culminar de uma semana repleta de atividades orientadas para o “PraZer de Ler”. Depois de um dia bem diferente, pela interação com a autora e atriz Ana Brinca, ao serão, num ambiente requintado e preparado a preceito, a noite “embalou-se” com a arte da poesia e da prosa, da dança e da música. O momento contou com a participação de alunos, professores e, ainda, com o Coro e Tuna da Universidade Sénior de Pombal. A todos foi colocado o desafio de se aventuraram na criação de Haicais e constatou-se que há muita “veia poética”. Na diversidade de atuações, imperou a qualidade, a partilha e a solenidade de um serão que agradou e emocionou todos aqueles que gostam de LeR, Ouvir LeR e Ver LeR.

 

Uma noite com diferentes formas de leitura, acompanhadas com um “mimo e uma doçura”.

Leituras em Baladas


Mais uma vez, a biblioteca da Escola Secundária de Pombal tornou-se num espaço de prazer e de criação. A professora Fernanda Gomes sonhou, ousou, criou, envolveu e participou na educação de adultos.

No dia 30 de março, pelas 20:00 horas, no âmbito da Semana da Leitura, abriu as portas às mais variadas possibilidades da relação entre leitura poética e dança, declamação e baladas, pensar e sentir.

Somando os talentos dos alunos Brenda Almeida (3º TAL); Marcelo Santiago  (12º) , Felizbela, Pablo, Soaraia,  (9º CAI ); Fábio Neto e Filipe Cordeiro (curso EFA NS), Isabel Cordeiro (RVCC – B3)  bem como do professor bibliotecário, João Silvano, à já habitual cumplicidade da Universidade Sénior, o público foi convidado a fruir de versos de António Pina, Florbela Espanca, Manuel Alegre e Emeli Sandé.

Foi ainda desafiado a entrar no mundo do haiku, forma de poesia que surgiu no século XVI, no Japão, e que tem vindo a despertar o interesse no ocidente como forma de captar o momento, deter o olhar sobre a natureza, sob a forma de três versos de cinco, sete e cinco sílabas.

Viveu-se o entusiasmo da partilha, cresceu-se em proximidade e na certeza da importância da poesia no desafio à criatividade e humanização, mas sobretudo, confirmou-se o empenho de muitos na valorização da Aprendizagem ao Longo da Vida.

Crepúsculo, luz

Leituras em baladas

Gozo do Saber

(A minha primeira experência com o  Haiku)

Cristina Costa

14ª edição do Concurso Literário (Co)Incidências


Integrando a lista dos dez finalistas da 14ª edição do Concurso Literário (Co)Incidências, os alunos Sofia Ponte e Leandro Gonçalves, do 11ºE, foram disputar a final, na modalidade de poesia, no passado dia 7 de junho, na Escola Profissional de Aveiro, declamando de forma exemplar os seus textos “Quando, por coincidência, uma estátua se enamora” e “Não quero ser bonito, quero parecer como me sinto”.
É de realçar a solidariedade não só dos colegas de turma presentes na deslocação, bem como dos  alunos Raquel Clemente (11ºE) e Marcelo Santiago (12ºE) que se disponibilizaram para enriquecer a dramatização, o que se traduziu em momentos altos que valorizaram o acontecimento.
Todos os preparativos e a própria prova pautaram-se por um trabalho intensivo caracterizado pela entreajuda e amizade, num percurso de aprendizagem único, com contributos múltiplos, pelo que cabe agradecer a todos os que direta/indiretamente o permitiram, e, em especial, à Direção do nosso Agrupamento, às professoras Ana Cristina Seco e Margarida Bandeira assim como à professora mentora Lídia Ribeiro.

 

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