Concluídas as comemorações do cinquentenário do 25 de abril de 1974, no Agrupamento de Escolas de Pombal, chegou a hora de fazer um balanço das iniciativas desenvolvidas.
Lançada a palavra de ordem “As Portas que Abril abriu…” no início do ano letivo, embarcamos na aventura de “contar” aos nossos alunos a importância deste marco da nossa história que mudou a nossa vida social e assim reforçar a identidade do nosso Projeto Cultural de Escola.
No mês de abril foram muitas as aventuras:
Andamos em busca de “Objetos com História” que pudessem reavivar memórias desses tempos;
Irrompemos nas salas de aula declamando “Versos de Abril”;
Desenhamos letras, cravos e rostos nos “Sacos com História” e nos “Rostos de Abril”;
Desafiamos os alunos de Artes Visuais a repensar a revolução em torno do tema “Não foi Fogo, mas foram Flores”;
Procuramos “remédios” para os “males” do nosso século com a “Farmácia do 25 de Abril”;
Desenterramos os “Livros proibidos” da Biblioteca da Censura com um “Passeio pelo bosque da ficção censurada do Estado Novo”;
Contamos histórias às crianças dos Jardins de Infância e das Escolas Básicas com “Era uma vez Abril…” e explicamos o significado de “25 de abril: 50 anos”
Ouvimos na rádio os poemas de Abril das crianças da EB1;
Deixamos eclodir cravos nos diferentes espaços das nossas escolas e da nossa cidade: “50 anos: 50 cravos”, “Cravos da Liberdade” e “Abril em Flor”.
“Comemoramos a liberdade” ouvindo os testemunhos de figuras políticas de Pombal;
Entoamos músicas de Abril com a “FAPRock”, os “intervalos revolucionários” e o “Cantar Abril”
Desafiamos os nossos alunos a não deixar de acreditar no “25 de abril: resistência e sonho”
Revivemos o dia da revolução com o filme “Capitães de Abril”.
Agradecemos a todos os que contribuíram para “abrir as portas” e falar de Abril.
Lançamos a semente para que não seja esquecida a palavra “LIBERDADE” e enquanto houver empenho de professores, assistente operacionais, pais e alunos na valorização da herança da luta de 1974 queremos acreditar que “…ninguém mais cerra as portas que Abril abriu!”
As professoras responsáveis