“Sorris e o mundo começa agora mesmo” (Júlio)
Esta, como muitas outras citações que aqui se seguem, fomos encontrar na Fundação Cupertino de Miranda, última das paragens culturais e bem animadas do presente dia 10 de julho.
No âmbito das Visitas formativas anuais propostas pela RBP, a somar quase meia dúzia de percursos desta natureza, este ano,” A rampa de lançamento ” (in A Bola) foi Camilo Castelo Branco”, vida e obra.
Começando pela Casa Museu epónima do autor, seguindo-se a BMCCB, foi literalmente mergulhar no mundo dos livros, dos autores, dos artistas e das suas intrigas, sempre em torno de amores, desamores, paixões, imaginações, vida e morte.
Começámos com a ” incontinência verbal”, humorística e muito expressiva da Sra. Maria Faria… Que lição sobre Camilo Castelo Branco!
“Não foi um salto no vazio“!
Não foi apenas “Espreitar pelo buraco“
Não vimos aí “O Jogador de Pião“
Mas sim, diversidade muita, entre “penicos”, sanitas, e outros factos e artefactos…
Entre “Voltas? Rodas? Regressos? Rodopios?“, fomos parar ao restaurante S. Miguel, para um repasto, de verde, branco e tinto acompanhado, sem, porém, nos tirar da mente trechos e piadas alusivas ao nosso conhecido autor do “bigode vassoura” que tanta tinta fez correr sobre ” Esperança, amor e saudade“.
” Numa sombra que nunca se deixa apanhar, na luz que nunca se deixa pintar (F. Lemos), do micro ao macro dos Lusíadas, os nossos olhos se detiveram. Curiosamente embicaram no livro objeto artístico de Marcel Duchamp.
Que surreal!
Torre acima da Fundação, foram sete pisos a pisar nove séculos de literatura…
Quase que nos cruzávamos com Cesariny… Não tivessem decorrido mais de vinte anos sobre a sua partida!
” Não podias ficar preso(a) comigo”.
O regresso já se anunciava… ” A maior parte da história fica sempre por contar ou existir” (Cruzeiro Seixas). Mas, aos protagonistas devemos um particular agradecimento:
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a todos os presentes que abraçaram esta viagem, muito obrigada, por colorir de rizadas, enriquecer de ações e presença, a tela deste dia;
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ao Dr. José Saro, por ter lançado a primeira pedra e nos dedicar um acompanhamento continuo;
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à RBP, um agradecimento especial, nas pessoas da Dr.ª Daniela Martins, Lurdes Junqueira e Regina Barata; numa resiliência constante de tornar tudo possível;
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ao nosso motorista, pelo profissionalismo…
De coração cheio, muito obrigada.
“ADEUS, ADEUS, ADEUS “
Fernanda Gomes (Coord.ª PB AEP)
