“Numa casa portuguesa fica bem
À entrada uma fechadura inteligente,
E se à porta humildemente bate alguém,
Pelo videoporteiro ver se é boa gente”
A grande Amália Rodrigues imortalizou a música “Uma casa portuguesa”, que talvez se fosse escrita hoje, incluísse um pouco das evoluções tecnológicas. Se para rimas e arte não tenho grande jeito, com este tom mais ligeiro, pretendo introduzir a prova de certificação do candidato L. que se realizou no dia 16 de novembro de 2023.
Para a apresentação, inspirou-se na obra “2030” de Mauro Guillén, por sugestão da equipa do Centro Qualifica, ligando as temáticas do livro a um dos seus interesses, a domótica. Explorou como a utilização de casas inteligentes serve a promoção da eficiência energética, ainda que autodidata, demonstrou um profundo conhecimento da temática.
Ao longo do processo, evidenciou ser um candidato de elevadas competências e um forte sentido de responsabilidade. Com um vocabulário rico e uma escrita fluída, as páginas do seu portefólio foram surgindo. Como se de uma árvore se tratasse, o relato da sua história, começou pela exploração dedicada e carinhosa das suas raízes, a cada decisão uma ramificação e no topo o fruto, ou melhor o seu filho, um claro motivo de orgulho, não fosse também a quem dedica o seu portefólio. De prioridades bem estabelecidas, mas sempre com atenção redobrada aos detalhes.
Se inicialmente achava que a conclusão deste processo seria célere, acabaria por reconhecer que este era um trabalho “laborioso”, pois “escrever bem dá trabalho”. Na balança a qualidade teve de facto mais peso do que a velocidade.
Concluída mais uma etapa com sucesso, falta rumar ao futuro e investir noutro dos seus projetos, o ingresso numa licenciatura.
Mikael Mendes – Técnico de ORVC