Michel Desmurget, doutorado em neurociências, desenvolve, atualmente, uma atividade científica que incide, sobretudo, “nos efeitos que a televisão e a exposição aos ecrãs de todo o tipo produzem na nossa saúde e no nosso desenvolvimento cognitivo, em especial na infância e na adolescência”.
Nesta obra, tão pertinente nos dias que correm, o autor traça um quadro deveras preocupante sobre a influência dos “écrãs” na saúde física e mental dos nossos jovens. Segundo afirmou numa entrevista à BBC, “os nativos digitais são os primeiros filhos a terem um QI inferior ao dos pais. Após milhares de anos de evolução, o ser humano está agora a regredir em termos cognitivos e de capacidades intelectuais – por culpa da exposição excessiva aos ecrãs”.