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2024-2025 (PESSOAS-FSE+-01840800) 2023-2024 (PESSOAS-FSE+-00998500) [Fichas de Operação] |
Neste espaço poderá encontrar todas as notícias e novidades acerca dos diversos cursos do Ensino Profissional do Agrupamento.
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Os nossos alunos nasceram no século XXI. O que sabem eles do século anterior? Sabem que os portugueses viveram numa ditadura e que o 25 de Abril de 1974 nos trouxe a democracia e a liberdade. Mas é importante que eles saibam como se pensava, como se vivia e, principalmente, como se resistia.
Numa aula para o 3º ano do ensino profissional, os alunos foram convidados a fazer uma viagem entre 1927 e 1974, que lhes permitiu ter um vislumbre de como as diretrizes do poder relativamente à economia, à vida social e cultural marcaram o nosso país.
Com a participação de alguns alunos da plateia, leram-se frases emblemáticas como o famoso “peço a palavra” da crise académica de 1969, o “Obviamente demito-o” da campanha do General Humberto Delgado em 1958, ou a justificação dos censores para impedir a exibição de certos filmes ou a publicação de Banda Desenhada como “Tarzan”. Tendo como recurso a publicidade “Espias” nas versões antes e pós-censura, que é uma proposta do Plano Nacional de Cinema, os alunos foram convidados a “encontrar as diferenças” e a refletir sobre o seu propósito. Também a literatura esteve presente com a leitura do poema “Arrebatada”, de Maria Teresa Horta, e a referência aos vários livros censurados que estão em evidência na nossa Biblioteca, para que cada aluno, hoje, os possa livremente citar. As fotografias de Eduardo Gageiro também foram apreciadas como uma prova irrefutável das condições de vida da época.
Ao longo da atividade projetaram-se documentos autênticos como notícias de jornal, artigos censurados ou tabelas de coimas para quem não cumprisse “a moral e os bons costumes”.
Ouviu-se e sentiu-se “Grândola Vila Morena”, do Zeca Afonso.
Durante quase cinco décadas houve quem resistisse. A arte pode ser a forma de resistência por excelência: uma pintura que nos interpela, um verso que rasga o conformismo, uma canção que é um canto coletivo. Durante quase cinco décadas houve quem sonhasse. Sonhasse que era possível a mudança e a liberdade. Para que todos continuemos a sonhar – porque há sempre novos desafios – ouviu-se, por fim, “Agora nunca é tarde”, de Pedro Barroso.
Cecília Costa – Professora de Português
No passado dia 16 de abril, os alunos do 1º ano do ensino profissional encheram o auditório Gabriela Coelho para ver o filme “Capitães de Abril”, da realizadora Maria de Medeiros. Esta é uma das propostas do Plano Nacional de Cinema (PNC), integrada nas atividades que assinalam, no Agrupamento, o cinquentenário do 25 de Abril, sob o lema “As portas que Abril abriu”.
O filme permite aos alunos, que nasceram décadas depois, conhecer os acontecimentos e as personagens mais marcantes do dia 25 de abril de 1974. Inicia-se ainda no dia 24 com o desencadear das operações na Rádio e no Quartel em Santarém e termina com a libertação dos presos políticos ao final do dia 25. “Capitães de Abril” permite perceber as circunstâncias excepcionais de uma Revolução que aconteceu maioritariamente de forma pacífica. Nem faltou a situação insólita daqueles que pensavam que “às vezes, é preciso desobedecer” terem obedecido ao sinal vermelho do semáforo, que imobilizou momentaneamente a coluna militar de Salgueiro Maia ao chegar a Lisboa.
Após a exibição, a coordenadora do PNC estimulou a reflexão sobre o impacto do 25 de Abril na construção da democracia e explorou alguns aspectos específicos do filme de modo a que os alunos percebessem como a linguagem cinematográfica contribui para a preservação da memória coletiva.
Mais tarde, os alunos avaliaram muito positivamente a atividade e deixaram registos como “Gostei muito de assistir ao filme ‘Capitães de Abril’. Foi uma experiência importante que enriqueceu a minha compreensão dos acontecimentos históricos, e a exploração final feita pela professora ajudou a contextualizar ainda mais o contexto e as motivações dos protagonistas.”( Tomás Martins ); “Gostei da parte do filme que o povo foi considerado importante para 25 de abril”( Kauan Lima); “Eu sendo estrangeira e recente no país adorei conhecer mais sobre o “25 de Abril”. E através do filme pude conhecer mais sobre esse evento histórico tão importante para o País. Foi um filme incrível e me trouxe várias reflexões, uma verdadeira obra de arte.”( Michele Melgar).
Cecília Costa – Coordenadora PNC
No dia 12 de abril, quatro equipas do nosso Agrupamento, no total de 15 alunos ( 3 alunos do 3.ºTEAC e 12 do 2.ºTCM), participaram na competição HACKATHON das Joclad 2024, das 9:30 às 17:00, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Instituto Politécnico de Leiria (IPL). Nesta competição participaram oitenta e três alunos, treze equipas na categoria “ Ensino Secundário/CTeSP”, num total de 47 alunos, e nove equipas na categoria do “ Ensino Superior”, num total de 36 alunos.
Um HACKATHON é um evento competitivo onde os participantes, organizados em equipas e com base nas suas competências e conhecimentos procuram soluções inovadoras para o desafio que lhes é apresentado. O objetivo de um HACKATHON de dados é aplicar técnicas de estatística e análise de dados para encontrar soluções para problemas e desafios do mundo real.
Os alunos tiveram oportunidade de trabalhar com conjuntos de dados, aprender novas ferramentas e técnicas de ciência de dados e colaborar num ambiente de equipa e de elevada intensidade.
O trabalho apresentado pela equipa dos alunos Bianca Martins, Jéssica Lourenço, José Lucas Santos e Tainá Freitas, do 2.ºTCM, foi distinguido no dia 20 de abril com uma Menção Honrosa. Os alunos foram premiados com entradas na Academia de Verão 2024 da ESTG – Academia de Verão (ipleiria.pt).
A cobertura audiovisual deste evento nacional foi feita pelos 16 alunos do 2.º TCM que não participaram na competição, no âmbito de atividades “On the Job”. Estes alunos tiveram a oportunidade de visitar alguns espaços do IPL, nomeadamente a Biblioteca José Saramago, os “GAME LAB”, a Rádio da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais e o Centro de Recursos para a Inclusão Digital.
O trabalho de cobertura audiovisual realizado pelos nossos alunos está disponível na página oficial das JOCLAD 2024 – JOCLAD 2024 – Leiriackathon (google.com)
Uma palavra de agradecimento a todos quantos tornam possível a participação dos nosso alunos nesta competição e na atividade de cobertura do evento, em especial à Direção do Agrupamento, ao Município de Pombal e à Comissão Organizadora das Joclad.
Ana Francisco – Professora de matemática
No passado dia 15 de abril, os alunos da turma do 2.ºTCM, no âmbito da disciplina de matemática, dinamizaram nas turmas 4.ºF e 4.ºG da EB1 Conde de Castelo Melhor uma atividade com os jogos matemáticos: hex, pontos e quadrados, ouri, nim, peões, charada de Sam Loyd, “o que sou eu”, solitário e cães e gatos. O principal objetivo desta iniciativa foi promover nos alunos o desenvolvimento de confiança nas suas capacidades matemáticas, assim como fomentar a persistência, autonomia e à-vontade em lidar com situações que envolvam a Matemática, tanto no percurso escolar como na vida em sociedade. Além disso, a atividade também teve como objetivo contribuir para o desenvolvimento das competências elencadas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, tais como linguagens e textos, relacionamento interpessoal, desenvolvimento pessoal e autonomia e saber científico, técnico e tecnológico.
Esta experiência permitiu que os alunos colocassem em prática o que aprendem em sala de aula, de uma forma lúdica e interativa, estimulando assim o gosto pela Matemática e incentivando a sua aplicação em diferentes contextos do quotidiano.
Os alunos do 4.º ano demonstraram entusiasmo e empenho durante os jogos, evidenciando um grande interesse em aprender de forma interativa e lúdica. Esta iniciativa foi, sem dúvida, uma experiência enriquecedora e motivadora para todos os envolvidos.
O 2.º TCM agradece às professoras Ana Simões e Ofélia Aguiar por terem aceite o desafio da implementação desta atividade nas suas turmas.
Ana Francisco – Professora de matemática
No dia 18 de abril, a turma do 2.ºTCM teve uma aula de matemática diferente. A Doutora Raquel Caseiro, docente no Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra, dinamizou o jogo ”Planeta matemático” durante a aula. O jogo ”Planeta matemático” ́ é um jogo de tabuleiro desenvolvido com a contribuição de escolas de vários pontos do país, por ocasião do ano internacional da ”Matemática do planeta Terra”. Os desafios do jogo envolvem questões relacionadas com estas temáticas. Os alunos aprenderam como jogar o jogo e fizeram um campeonato entre equipas, em que cada uma teve de completar provas de vários tipos, como resolver problemas simples, desenhar ou utilizar a expressão gestual. Esta atividade permitiu desenvolver as seguintes áreas de competências elencadas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória: linguagens e textos, raciocínio e resolução de problemas, relacionamento interpessoal, desenvolvimento pessoal e autonomia, sensibilidade estética e artística, saber científico, técnico e tecnológico e consciência e domínio do corpo.
Os alunos participaram com muito interesse e empenho e ganhou a equipa que conseguiu completar a lista de missões mais rapidamente.
Ana Francisco – Professora de matemática
Todos os alunos do curso de Técnico de Análise Laboratorial foram numa Visita de Estudo a Coimbra, para visitarem a Estação de Tratamento de Águas e ao Departamento de Engenharia Química.
De manhã fizemos todo um percurso pela Estação de Tratamento de Águas onde foram explicados todos os processos de tratamento da água recolhida no rio Mondego, para abastecimento da rede pública.
Da parte da tarde visitamos o Departamento de Engenharia Química da Universidade de Coimbra, onde foi apresentado a importância do papel do Engenheiro Químico no desenvolvimento científico e tecnológico e mostrados alguns dos laboratórios onde desenvolvem os seus projetos. Depois, levaram-nos para um laboratório para praticarmos um conjunto de tarefas laboratoriais, tais como, as “Areias movediças”, a “Floculação de corantes”, o “Papel Hidrofóbico”, a “Separação de pigmentos por cromatografia” e a “Produção de hidrogénio”.
Esta experiência trouxe momentos de aprendizagem e contribuiu para uma visão mais instruída do significado de trabalhar num laboratório.